Conceituamos a Auto-Estima, como uma carga energética de afetos, com sentimentos positivos ou negativos, que acompanha o conhecimento que o indivíduo expressa com atitudes positivas ou negativas diante de si mesmo, sendo portanto movido pela afetividade.
O conhecimento de si mesmo, que o sujeito possui expressa de forma cognitiva, é acompanhada, de maneira paralela, complementar com uma carga energética de afetividade, expressada dualmente por amor e ódio ao elaborar o Auto-Conceito. De modo que, cada expressão do auto-conceito de maneira inteligente, envolve uma estrutura cognitiva e um aspecto energético afetivo do Auto-Estima. Pois segundo Piaget não existe um estado puramente cognitivo, assim como não existe um estado puramente afetivo.
Existe um correlato natural entre a Auto-Estima e o auto-conceito, sem haver no entanto, uma relação causal, decorrendo do juízo que a maioria das pessoas receia, resiste em olhar para dentro de si mesma, onde encontra-se um retrato de nós mesmos, emoldurado na memória de evocação. Existindo, segundo o autor um receio da auto-conscientização, com medo da introspecção; enquanto outras pessoas deixam-se levar pelas opiniões alheias, e desta maneira não formando um juízo sobre si mesmo, comprometendo sua própria identidade.
Quando as pessoas são valorizadas, sentindo-se amadas, satisfeitas consigo mesma, fazendo parte de um grupo, são mais motivadas, produtivas e criativas, pois elas envolvem-se mais na solução de problemas, aproveitando as oportunidades e enfrentando os desafios, e possuindo maior facilidade de trabalhar em equipe. Elas são mais receptivas em aceitas os sentimentos de outras pessoas do grupo, e de demonstra os seus sentimentos, pois eles serão respeitados pelo grupo; criando uma capacidade, um clima para a própria pessoa aumentar, valorizar e manter sua auto-estima.
A auto-estima significa que a pessoa se aceita como realmente ela é, possuindo um profundo sentimento por si mesmo, encarando suas emoções honestamente, e um contínuo esforço para ser melhor a cada dia, sentindo um profundo amor por si mesmo, pelas suas melhores qualidades e conquistas.
Mas quando passamos por uma crise, sendo ela econômica, política, e ou de relacionamento, aparece às velhas frustrações, inseguranças conseqüência da nossa própria auto-imagem, e também de nossas experiências que não foram bem-sucedidas do passado, pois são determinados muitas vezes pela forma de como nós nos percebemos, influenciando decididamente em nossa auto-estima.