O auto-conceito é o conhecimento de si mesmo que o construtivismo estrutura em sua inteligência e expressa, aqui e agora, como atitude positiva ou negativa diante de sua auto-imagem, sendo um ato de inteligência, iminentemente Cognitivo.
O auto-conceito vem sendo estruturado desde a infância, pela quantidade e qualidade das interações em que cada um de nos tem com o meio, estruturando e reestruturando continuamente, um conhecimento de mim mesmo, uma concepção, um conceito de mim mesmo, um auto (de mim mesmo), conhecimento (conceito), no presente e, eventualmente, em relação ao futuro.
Um posicionamento que informa uma atitude, estabelecendo uma postura, aqui e agora; e dura o tempo de um juízo sobre mim mesmo: “eu sou um fracasso”, o que penso; a idéia que faço; como me percebo, me vejo; o que acho de mim; tomada de consciência; um posicionamento; uma atitude (valorização); uma postura; uma concepção; um conceito.
Podemos entender o auto-conceito, como a expressão do conhecimento que o indivíduo elabora de si mesmo, qualquer que seja a validade, a procedência e a amplitude de abrangência deste conhecimento: real, verdadeiro, parcial, fragmentário. Na construção do auto-Conceito, o sujeito busca uma avaliação de si mesmo, um juízo de valor ou uma desvalorização, implicando um posicionamento, uma postura, uma atitude diante de si mesmo, de acordo que com a construção de sua Auto-Imagem; assim sendo, o ato de conhecer-a-mim-mesmo é uma cognição construída diante de meu retrato, de minha Auto-Imagem.